velho baú
Onde guardei
paixões e dores
paixões e dores
Sonhos e
pesadelos
pesadelos
Tive a noção
do que fui
do que fui
Do ontem que
senti.
senti.
Tive amores
de papel
de papel
Irreais e
sem perfumes
sem perfumes
E salpiquei
de lágrimas
de lágrimas
A terra onde
nasci.
nasci.
Vivi montes
e vales
e vales
Enxergas e
equações
equações
Despi-me de
pensamentos
pensamentos
E de todos
os vestígios
os vestígios
Tropecei o
vagabundo
vagabundo
E dormi
todos os homens
todos os homens
Que me
despiram a alma.
despiram a alma.
Corri ruas e
noites escuras
noites escuras
À procura do
meu mundo
meu mundo
Mas
encontrei corpos de cera
encontrei corpos de cera
Onde
escreveram minhas dores
escreveram minhas dores
Com risos de
palhaços.
palhaços.
Na nudez do
desencanto
desencanto
Em andamento
moroso
moroso
Enlouqueci
de gritos sem voz
de gritos sem voz
O abismo das
saudades.
saudades.
Arquei a
minha alma
minha alma
Amarga com
lágrimas de fel
lágrimas de fel
E chorei
este sentir
este sentir
Sentindo só
em mim.
em mim.
Num gesto de
desalento
desalento
Retirei
minha mortalha
minha mortalha
Mutilada de
desejos
desejos
E escrevi
estas palavras
estas palavras
Para morrer
a um verso só!
a um verso só!
regina
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